Confirmação é feita e o torcedor do Santos recebe a notícia que tanto temia

O balanço financeiro do primeiro trimestre do Santos em 2023 foi revelado, e junto veio uma grande preocupação do Conselho Fiscal do clube. O déficit do Peixe apresentou números altos, e acaba por dar ao torcedor mais uma péssima notícia, após estar insatisfeito com o rendimento do clube dentro da quatro linhas.

O déficit apresentado é de R$ 1.161.365,00 entre 31 de dezembro de 2022 e 31 de março de 2023. A previsão era de um superávit de R$ 17.582.175,00, o que significa uma diferença negativa de R$ 18.743.540,00. Os números foram divulgados pelo Gazeta Esportiva.

Com isso, o património líquido do Santos é negativo de R$ 405,213 milhões, contra R$ 404 mi no final de 2022.

Além disso, o Peixe registrou no primeiro trimestre de 2023 um aumento na folha salarial do elenco do clube de 25,06% em relação ao mesmo período de 2022.

O Santos se preocupa também com vencimentos de jogadores que estão cedidos por empréstimos a outros clubes, tendo gastos na casa dos 162 mil com salários.

Necessidade de vendas no Santos

Por meio de nota, o Conselho Fiscal do Santos revelou a necessidade de realizar vendas no clube na próxima janela de transferências, que se abrirá a partir do dia 2 de julho.

“Vemos um esforço digno da gestão em cumprir com os acordos do clube, mas ainda é muito pouco. O nosso clube não efetuou vendas significativas como planejado, recebemos poucas propostas até o fechamento da janela de transferências e as aquisições, salvo melhor juízo de nossa parte, não foram bem observadas. Nos transparece que os setores de inteligência e análise são subutilizados, fazendo com que os executivos tomem decisões a base de pressão do momento em campo”, escreveu o Conselho Fiscal.

“Estas ações nos trazem preocupações no decorrer de 2023, precisaremos vender alguns atletas para mantermos nossas obrigações em dia e fazer cumprir o orçamento. Observando a quantidade de atletas emprestados que o clube ainda arca com salários e obrigações, de forma não onerosa, comprova nossa ineficiência no mercado”, concluiu.