Time que fez história no Brasil tem um novo “chefão” pra tentar ressurgir das cinzas

Após sete rebaixamento em duas décadas, o São Caetano tenta se reerguer para voltar aos dias de glória. Para isso, contratou um empresário famoso no universo do futebol brasileiro.

Trata-se de Jorge Machado, que cuidou das carreira do meia Rivaldo e do técnico Felipão.

Nova gestão no São Caetano

Atualmente, o Azulão está na terceira divisão do campeonato paulista e não disputa nenhuma divisão nacional. O clube está afundado em dívidas trabalhistas, fiscais, judiciais e extrajudiciais, que juntas somam quase R$ 90 milhões.

A fonte de receita do clube se esgotou com o fim do patrocínio da família Klein, antiga proprietária das Casas Bahia, em 2020. Além disso, os resultados dentro de campo ajudaram o clube a chegar nessa situação.

Desde fevereiro deste ano, o dono do São Caetano, o empresário Manoel Sabino, entregou a gestão de futebol das categorias de base e do profissional para Jorge Machado. Ele disse que é necessário reerguer o clube para respeitar sua história.

“O São Caetano é muito grande, tem muita história. Não tem última cartada, não tenho a pretensão de achar que vou fazer uma coisa diferente de um clube do tamanho que tem o São Caetano. O clube está adormecido. Nós vamos acordar e depois quem vai embalar eu não sei”, declarou

Uma das primeiras medidas a serem tomadas por Jorge é a parceria com grandes clubes do Brasil, para aproveitar jogadores que não estão sendo utilizados. “Participamos de alguma forma da gestão do futebol, temos as portas abertas com grandes clubes e nesse primeiro momento nossa ideia é abrir vitrine com jogadores que não estão tendo espaço nesses grandes clubes”, afirmou.

Fundado em 1990, o São Caetano teve cinco anos de glórias no começo dos anos 2000. A equipe foi vice-campeã brasileira em 2000 e 2001, ficando atrás de Vasco e Athletico Paranaense, respectivamente. Em 2002, chegou na final da Libertadores, em que perdeu para o Olimpia-PAR nos pênaltis.

A grande conquista veio dois anos depois, com o campeonato paulista de 2004. Na época, o técnico era Muricy Ramalho, que tornou-se ídolo do São Paulo.