Nesta semana, a Arábia Saudita confirmou que irá retirar sua candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2030. Segundo apuração do jornal “Marca”, a confirmação foi dada por meio do chanceler Faisal bin Farhan Al Saud.
O país árabe pretendia fazer uma candidatura conjunta com Grécia e Egito para sediar o Mundial. O Ministro de Relações Exteriores saudita já comunicou a desistência para ambos os países. A decisão é surpreendente, já que a Arábia Saudita tem investido em contratações de peso nos últimos meses.
Desta forma, a América do Sul aumenta sua chance de sediar a Copa de 2030. Isso porque as única duas candidaturas que seguem oficializadas para a competição são: Espanha-Portugal-Marrocos e Argentina-Uruguai-Paraguai-Chile. A eleição da sede será realizada em setembro de 2024.
A candidatura conjunta dos quatro países sul-americanos foi oficializada em 2022. O interesse de Argentina e Uruguai em sediar o Mundial nesse ano vinha sendo discutido desde 2017. O Paraguai entrou na união no mesmo ano, e o Chile, em 2019.
Entenda o processo de seleção da sede da Copa do Mundo de 2030
Podem entrar na disputa países das confederações que não sediaram a Copa do Mundo na edição anterior. Isso significa sinal verde para membros da Conmebol (América do Sul), Uefa (Europa), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania).
Ou seja, integrantes da Concacaf (América do Norte, América Central e Caribe) obrigatoriamente estão fora do páreo, uma vez que a Copa do Mundo de 2026 será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá.