A WTorre e o Santos trabalham para formalizar um acordo para a construção de uma nova casa para o Peixe. A empresa foi responsável por construir o Allianz Parque, arena do Palmeiras, e está em litígio com o clube por conta dos repasses. Mas o contrato com a equipe da Vila Belmiro tem sido modelado para evitar tais conflitos, como vem ocorrendo com o Alviverde.
A construtora e o Alvinegro Praiano estudam a construção de uma arena com capacidade de 30 mil torcedores, que terá um custo de R$ 300 milhões. E a redação do projeto foi feita de forma bem clara, com direitos e deveres de ambas as partes bem definidos, a assim evitar futuros conflitos.
O acordo da WTorre com Palmeiras foi firmado durante a gestão de Paulo Nobre no clube, e a construtora teve um aprendizado com a redação do contrato, que levou a companhia à Justiça, por conta dos repasses exigidos pelo Alviverde.
O motivo teria sido o direito do uso das cadeiras por conta de uma redação dúbia sobre o assunto. A empresa e o clube não chegaram a um denominador comum, e o caso agora corre na Justiça.
Acordo Wtorre e Santos
Nas tratativas com o Santos, a WTorre realizou a redação do acordo de forma bem clara, para destacar seus direitos no uso das cadeiras. A companhia não informou, porém, o número de assentos que ela terá direito dentro do estádio. Mas as partes não têm dúvidas sobre seus direitos no uso desses 30 mil assentos previstos na arena.
Segundo o UOL, a previsão é que os assentos comecem a ser comercializados já em agosto ou setembro.
O acordo prevê que a empresa tem prioridade na escolha de datas para a realização de shows, sendo similar com o que ocorre entre a empresa e o Palmeiras.
Mas por outro lado, a cidade de Santos tem perfil diferente para a realização de shows, diferente de São Paulo, onde o Allianz Parque tem datas para receber eventos o ano inteiro.
A WTorre entende que o período de maior exploração de shows em Santos será no verão. Uma vez que há cruzeiros e grande presença de turistas no litoral paulista durante esta época.
Calcula-se que passem 2,6 milhões de pessoas pela Baixada Santista no verão. Dessa forma, O Santos não teria tanto prejuízos para sediar jogos importantes do clube em sua nova arena.