A derrota da seleção brasileira para o Senegal por 4 a 2 na última Data Fifa, deixou o torcedor em sinal de alerta sobre o que estar por vir. Em meio a isso, o ex-atacante do escrete canarinho, Walter Casagrande, sugeriu uma solução ousada para a CBF, que inclui um acordo com a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, para liberar Abel Ferreira para o Brasil até a chegada de Carlo Ancelotti.
Em seu blog no UOL, Casagrande pontuou que a CBF deveria solicitar um acordo para ceder Abel Ferreira durante as Datas Fifa, enquanto o treinador seguiria sua rotina normalmente no Alviverde quando não tivesse jogos da seleção.
“Vai no Palmeiras, entra em acordo com a Leila, deixa o Abel no Palmeiras e quando tiver jogo da seleção, o Abel convoca, monta o time e põe para jogar. Antigamente, era assim. Tem que ser resolvido rapidamente. Quer esperar o Ancelotti? Joga a moeda para cima. Pode cair cara ou coroa. A gente não sabe o que vai acontecer até o ano que vem. Pelo andar da carruagem, até ele chegar, vamos passar vergonha, dar vexame, vamos ser atropelados por muito time que nem pensava em empatar com o Brasil antigamente e vão vir para cima”, destacou.
Pedro ou Richarlison?
Walter Casagrande ainda opinou sobre o setor de ataque da seleção brasileira, que tem Pedro e Richarlison disputando a posição de centroavante da equipe. O ex-jogador destacou que o atacante do Flamengo não pode ser reserva do camisa 9 do Tottenham.
“Qualquer treinador [do Flamengo] que tem dúvida entre o Pedro e o Gabigol, o Pedro sai. Qualquer um tira o Pedro. Ele precisa ser titular e jogar. Ele tem bola para jogar em qualquer time do Brasil. Ele se recusou a vir para o Palmeiras, quis ficar no Flamengo, mas no Flamengo ele não tem o espaço que merece. É sempre ele quem sai”, disse.
“E é ele que é convocado para a seleção brasileira. Quando você convoca Pedro e Richarlison, não pode ter dúvida sobre quem sai jogando: Tem que ser o Pedro. Ele é mais jogador, mais técnico, mais finalizador, tem visão de jogo. É um grande centroavante. Ele precisa estar em um time em que não fique com medo de errar. Nenhum centroavante joga desse jeito”, concluiu.