A seleção da Alemanha vive uma crise desde a Copa do Mundo do Catar. A situação se agravou após a derrota por dois a zero para a Colômbia, em amistosos disputado na última terça-feira (20).
A seleção, algoz do Brasil em 2014, vai fechar a temporada 22/23 com o pior percentual de vitórias nos últimos 60 anos.
Situação da seleção alemã
Após o Mundial do Catar, a Alemanha disputou cinco amistosos nas datas Fifa. A tetracampeã do mundo venceu apenas um jogo, contra o Peru por dois a zero.
Depois foi derrotada pela Bélgica por três a dois, pela Polônia por um a zero e pela própria Colômbia por dois a zero. Também empatou com o Ucrânia em três a três.
Esses números pioram quando o recorte é toda a temporada 22/23. A Alemanha disputou 11 partidas e conseguiu apenas três vitórias, o que corresponde ao pior percentual de vitórias (27%) desde a temporada 1958/1959.
De acordo com informações da imprensa local, a Federação Alemão de Futebol (DFB) cogita demitir o técnico Hansi Flick. Ele tem vínculo até o meio de 2024, depois da realização da Euro.
O treinador não pretende pedir demissão. “Minha ideia de futebol é a certa para este time. Não experimentei uma situação como essa antes. Posso trabalhar com os melhores jogadores da Alemanha. Eu gosto do meu trabalho. Vamos tentar fazer melhor em setembro”, disse em entrevista.
Hansi Flick assumiu a seleção em maio de 2021. Desde então, comandou a equipe em 24 oportunidades: 12 vitórias, sete empates e cinco derrotas. O técnico afirmou que apenas ele e os jogadores podem ajudar a Alemanha a reverter essa situação.
“É uma fase ruim que nós temos que interromper. Precisamos de mais ritmo na frente, não estamos com profundidade. Em setembro vamos começar a fazer menos mudanças, os resultados virão”, concluiu