O amistoso entre Nova Zelândia e Catar nesta segunda-feira (19) teve apenas um tempo. Isso porque, a seleção neozelandesa não voltou do intervalo após acusação de racismo.
A Nova Zelândia alega que o zagueiro Michael Boxall sofreu insultos racistas do meia catari Yousuf Abdurisag na parte final do primeiro tempo.
Racismo em amistoso entre seleções
De acordo com nota publicada nas redes sociais da seleção da Nova Zelândia, Boxall foi “racialmente abusado durante o primeiro tempo do jogo por um jogador catari”. Não foi divulgado o grau do insulto, mas suspeita-se que tenha relação com a origem do zagueiro, que é samoano.
A seleção também alegou que o árbitro e as autoridades da partida não tomaram nenhuma atitude sobre o caso e, por isso, decidiram não voltar para a segunda etapa, mesmo com a equipe ganhando por um a zero. Veja a nota oficial:
Em resposta à postura da seleção da Nova Zelândia, o técnico do Catar, Carlos Queiroz, exigiu uma investigação da Fifa. Ele alegou que o adversário não escutou várias testemunhas e agiu de forma precipitada.
“O árbitro não foi ouvido, os técnicos não foram ouvidos. Foi só uma discussão entre dois jogadores. Vamos deixar que as autoridades do futebol decidam o que vai acontecer com esse amistoso. Acho que esse caso vai estar sob observação da Fifa, com certeza”, declarou.
A Fifa ainda não se pronunciou sobre o caso.