O caso envolvendo Willian Bigode e Gustavo Scarpa segue em andamento. Nesta semana, o atacante do Athletico-PR divulgou uma nota onde afirma que não fechou contrato com o jogador, que hoje está no Nottingham Forest, da Inglaterra.
Na publicação, o dono da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial sustenta que esse argumento o impediria de virar réu no caso que também tem o envolvimento da empresa Xland Investimentos. Confira a nota abaixo:
“É necessário consignarmos que os sócios da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial são ilegítimos para figurar no polo passivo desta demanda, haja vista que conforme testemunham os autos, o autor nunca firmou qualquer tipo de contrato – verbal ou escrito – com os peticionantes
Ademais, é de se registrar que o demandante em momento algum afirma ou prova que desembolsou qualquer quantia em favor da WLJC, bem como aos seus sócios – no caso os peticionantes –, registrando tão somente que procedera com a transferência de R$ 6.300.000,00 em favor da Xland após celebrar contrato de locação de ativos digitais com ela“, diz um trecho do documento emitido pelos advogados de Willian Bigode.
Em outra parte da nota, os representantes do atacante afirmam que o único acordo firmado no papel foi entre Gustavo Scarpa e a Xland.
“Da análise profunda dos contratos, percebe-se que não há qualquer menção direta ou indireta à WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, muito menos aos peticionantes””Da análise profunda dos contratos, percebe-se que não há qualquer menção direta ou indireta à WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, muito menos aos peticionantes“, diz a defesa.
Já Scarpa utiliza como provas conversas e áudios de WhatsApp com Bigode e Camila Biasi, sócia do atleta do Athletico-PR. Em uma das conversas divulgadas pela “ESPN”, Camila trata o meia como cliente.
A defesa do jogador do Forest apresentou a conversa a Justiça para tentar comprovar que há relação comercial entre Scarpa e a WLJC. Se o juiz entender que de fato existe uma relação cliente-empresa, a WLJC se torna réu no caso.