O escândalo de manipulação de resultados não terá consequências apenas esportivas. As pessoas investigadas pela Operação Penalidade Máxima, encabeçada pelo Ministério Público de Goiás, enfrentarão uma CPI do Governo Federal.
A CPI das Apostas aprovou a convocação de mais de 40 pessoas para prestar depoimentos sobre o caso. Decisão foi oficializada nesta terça-feira (6).
Jogadores na CPI
Entre os nomes convocados, estão os jogadores: Paulo Miranda, Igor Cariús, Victor Ramos, Fernando Neto, Matheus Gomes, Eduardo Bauermann, Vitor Mendes, Dadá Belmonte, Alef Manga, Brayan Garcia, Gabriel Tota, Romário, Gabriel Domingos, Richard, Kevin Lomonaco e Nino Paraíba. Também há empresários, apostadores e outras pessoas ligadas ao tema.
A maioria dos requerimentos para convocação das pessoas foi realizada pelos deputados Yuri do Paredão (PL-CE) e Luciano Vieira (PL-RJ). Até o momento, a CPI recebeu 179 requerimentos pedindo a convocação ou convite de pessoas para prestar depoimentos na comissão.
Além de jogadores, empresários e apostadores esportivos, a comissão vai ouvir o jornalista André Rizek pela sua experiência na cobertura jornalística sobre o assunto. André foi convidado a participar da CPI para “falar sobre as semelhanças da Máfia do Apito de 2005 com o esquema das casas de apostas de 2023”.
Outras personalidades também participarão como convidados da CPI. Destaca-se Andrei Augusto Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, e José Francisco Manssur, assessor do Ministério da Fazendo responsável por liderar o projeto de regulamentação das apostas esportivas no Brasil.