No jogo de ontem entre o Atlético de Madrid e o Espanyol, a polêmica sobre um gol da equipe madrilenha trouxe à tona, novamente, a questão do uso da tecnologia Ojo de Halcón (Olho de Falcão) na LaLiga. Atualmente, a competição espanhola não utiliza esse recurso, preferindo contar com as câmeras na linha do gol, que, segundo a organização, solucionam essas situações sem problemas. Porém, em torneios como a Champions League e a Premier League, a tecnologia Ojo de Halcón já é utilizada – ainda que demande um investimento de 4 milhões de euros por temporada.
O impasse surge quando ocorrem episódios como o do jogo no RCDE Stadium, no qual o segundo gol do Atlético de Madrid gerou dúvidas. Griezmann aproveitou um rebote na área e chutou a bola em direção ao gol, e o goleiro Pacheco esticou-se para tirá-la já de dentro do gol. Não está claro se a bola cruzou completamente a linha, embora do VAR tenham avisado ao árbitro Melero López que sim, estava valendo. Neste momento, ainda não foi possível verificar com certeza se a bola entrou completamente no gol através de imagens.
Mas afinal, a bola entrou ou não entrou?
O técnico do Espanyol, Luis García, também não pôde ver uma imagem conclusiva da jogada. Por esse motivo, o clube catalão solicitou oficialmente uma tomada de decisão com base em imagens que comprovem, sem margem para dúvidas, que a bola cruzou completamente a linha e que, portanto, o gol do Atlético de Madrid foi legal. Esse episódio revitaliza o debate sobre a adequação de um sistema tecnológico em relação ao outro.
De acordo com informações vindas da própria LaLiga, a implementação do Ojo de Halcón na competição na próxima temporada não está descartada. No entanto, essa possibilidade é apenas uma ideia em análise. Dependendo de como evoluir essa questão do gol polêmico, haverá maior pressão popular para a adoção da tecnologia ou não.
Quais são as implicações da não utilização do Ojo de Halcón?
Enquanto essa mudança não ocorre na LaLiga, é importante lembrar que a falta de uso da tecnologia Ojo de Halcón pode gerar questionamentos e divergências em partidas importantes, como foi o caso do jogo entre Atlético de Madrid e Espanyol. Com o avanço das tecnologias disponíveis no mundo do futebol, os torneios devem se adaptar a essas mudanças para minimizar os erros e melhorar a justiça esportiva.