Quais são as chances do Boca Juniors ser eliminado da Libertadores?

Entre os participantes da atual Libertadores, nenhum time venceu mais vezes a competição do que o Boca Juniors. Entretanto, o Xeneize vive um momento conturbado dentro de campo e fora dele, por conta da crise política do clube. Na última quarta-feira (24), os argentinos perderam para o Deportivo Pereira, estreante na competição, por 1 a 0, e o desempenho da equipe pode fazer o Boca viver um verdadeiro drama na reta final da fase de grupos do torneio.

No duelo disputado na Colômbia, o Boca poderia até ter sofrido um placar mais elástico se não fossem as boas defesas do experiente arqueiro Sergio Romero, que chegou até parar uma cobrança de pênalti, aos 30 minutos da segunda etapa, mas viu seu time levou o gol da derrota no ataque seguinte, após falha da defesa.

Buscando a classificação, o Boca tem agora dois jogos para concluir a fase de grupos da Libertadores. O primeiro deles será no próximo dia 6, diante do Colo-Colo, do Chile; enquanto o segundo ocorre no dia 29, ante o Monagas, da Venezuela.

Ambos os jogos acontecem na Bombonera, e o fator casa poderia ser benéfico para o Xeneize. No entanto, ultimamente a equipe de Buenos Aires não está fazendo valer seu mando de campo, o que pode fazer o time sofrer um certa drama, se considerarmos seu desempenho com base nas últimas partidas.

Vida fácil para o Boca na Libertadores?

Ao ver o Boca na liderança de seu grupo passa a impressão que o clube está tendo uma vida tranquila na Libertadores. Mas isso, porém, vai depender dos próximos, pois, caso a equipe sofra algum revés, a sua situação pode ser tornar dramática.

O Boca é o líder de seu grupo, com 7 pontos, mesma pontuação do Deportivo Pereira. E o Colo-Colo é o terceiro, com 5. Ou seja, todas as 3 equipes têm chances de classificação. Mas o jogo Boca x Colo-Colo passa a ser um mata-mata antecipado, porque o duelo pode definir o grupo e a vida do Xeneize para a sequência da Copa Conmebol Libertadores.

Enquanto a equipe não vive um bom momento em campo, sendo o décimo colocado do Campeonato Argentino, com 16 pontos atrás do líder River Plate, nos bastidores vive uma tensa eleição para a presidência do clube.

O contestado Román Riquelme disputa sua continuidade no poder do clube com a oposição do ex-presidente da Argentina e do próprio Boca, Mauricio Macri.