A Justiça decretou nesta terça-feira (23) a prisão do ex-lateral direito e ídolo do Corinthians Zé Maria, mais conhecido como “Super Zé”. A pena é de 60 dias de reclusão pelo não pagamento de pensão para um filho de 21 anos.
De acordo com as autoridades, Zé está inadimplente desde setembro de 2020, de modo que o valor acumulado e corrigido chega a cerca de R$ 83 mil. A prisão poderá ser suspensa por meio do pagamento do valor corrigido. A defesa do ex-jogador já entrou com recurso.
Situação de Zé Maria
O advogado José Gualberto de Assis entrou com um pedido de revogação da prisão de Zé Maria e aguarda uma resposta da Justiça em até 48 horas. Segundo ele, o ex-jogador fez o pagamento parcial das pensões de março, abril e maio deste ano e acredita que o decreto seja revogado. Ele também pediu a exoneração da pensão.
Zé Maria alega à Justiça que sempre pagou as parcelas das pensões, por meio de descontos na sua folha de pagamento da Fundação Casa — onde trabalhou até setembro de 2020.
Após ser demitido, ele passou a se sustentar pela aposentadoria e, por isso, têm dificuldades financeiras para quitar os débitos da pensão. De acordo com a defesa do jogador, o valor pendente é de R$ 11.462,48 e o ex-jogador solicitou que o pagamento fosse feito em seis parcelas mensais.
Apesar das declarações, a Justiça argumenta que Zé Maria não enviou documentos que comprovassem sua situação e a justificava para o não pagamento da dívida. O filho em questão é fruto de um relacionamento do ex-lateral fora do casamento.