O jornalista André Rizek, do Grupo Globo, foi convocado para depor na CPI das apostas, que vai investigar todos os esquemas de manipulação descobertos na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO). A segunda reunião acontece nesta terça-feira (23), às 15h.
Rizek entrará na condição de testemunha. De acordo com o deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA), a participação do jornalista “ajudará a entender o que vem ocorrendo com o futebol brasileiro que de tempos e tempos é surpreendido com escândalos de manipulação no resultado de partidas para benefício de determinados grupos.”
Vale lembrar que foi o apresentador do SporTV que denunciou a máfia do apito, em 2005, quando o árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi o pivô em manipulações de resultados no Campeonato Brasileiro daquele ano.
Outros nomes que irão depor
Outra chamada que chamou a atenção foi a do árbitro Anderson Daronco. O pedido da presença do dono do apito foi feito pelo deputado Luciano Vieira (PL-RJ), na visão do político a participação de Daronco “visa colher com seu depoimento informações que contribuirão substancialmente para o desenvolvimento dos trabalhos desta CPI.”
Além deles, presidentes de clubes do futebol brasileiro também serão ouvidos. Estão na lista de convocados os mandatários de América-MG, Botafogo, Ceará, Avaí, Juventude, Cuiabá, Internacional, Fortaleza, Santos, São Paulo, Fluminense, Flamengo e Bragantino. A lista não tem relação com onde os atletas envolvidos atuavam.
Por fim, atletas que tiveram seus nomes citados também irão depor. É o caso de: Eduardo Bauermann, Richard, Nino Paraíba, Matheus Gomes, Fernando Neto, Gabriel Tota, Igor Cariús, Paulo Miranda, Victor Ramos, Moraes, Kevin Lomonaco e Gabriel Menino, este último que não foi citado em nenhum dos documentos da Operação Penalidade Máxima.