A Justiça de São Paulo negou, na última quarta-feira (17) novamente o recurso de Willian Bigode, que pede o desbloqueio de R$ 1,7 mi das contas da WLJC Consultoria, processada pelo meia Gustavo Scarpa e pelo lateral-direito Mayke no caso que também envolve a empresa Xland Holding.
Segundo o desembargador Marcondes D’Angelo existe a chance da empresa de Willian Bigode ter obtido vantagem com o imbróglio dos seus antigo companheiros de equipe com a empresa Xland. Com isso, o mesmo decidiu não aceitar o pedido.
No documento da decisão, D’Angelo aponta que a WLJC foi “captadora e intermediadora dos investimentos milionários. Sendo assim, em sede de cognição superficial verifica-se a possibilidade de a agravante [WLJC] ter dado causa ao prejuízo dos agravados [o casal] e, outrossim, ter obtido vantagem com a negociação“, diz um trecho.
Mayke e sua esposa, Rayanne, afirmam que houve relação de consumo entre eles e a empresa de Willian, uma vez que foi a WLJC que indicou a Xland para fazer o investimento.
O que diz Willian Bigode?
Por outro lado, a WLJC nega que houve relação de consumo entre as partas. Os representantes da entidade publicaram uma nota para dar o seu posicionamento e também se manifestar sobre a decisão do desembargador.
“Recebemos com respeito o posicionamento adotado pelo Desembargador relator, que a bem da verdade, justificou que, por uma questão de cautela, pretende ouvir os recorridos, antes de apreciar o mérito do recurso e proferir decisão definitiva.
Sendo assim, aguardaremos o julgamento final do recurso, oportunidade que o Tribunal de Justiça apreciará a íntegra dos fatos e fundamentos jurídicos lançados no recurso.
O estágio do processo é absolutamente prematuro, na medida que ainda apresentaremos defesa no processo que está em curso na primeira instância“, diz a nota.