Nesta quarta-feira (17), o Palmeiras venceu o Fortaleza por 3 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Raphael Veiga anotou um dos gols da partida, em cobrança de pênalti. No entanto, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães cometeu um erro bizarro na súmula, que com certeza não agradou o meia palmeirense.
No documento oficial da partida, o árbitro creditou o gol de pênalti, que foi anotado aos 10 minutos do primeiro tempo, ao atacante Rony. Os outros tentos, no entanto, aparecem de forma correta na súmula: Bruno Tabata fez o 2º, e Richard Ríos anotou o último.
Obviamente, a CBF pode efetuar a correção do documento. Entretanto, não existe uma previsão para que isto aconteça; na manhã desta quinta-feira (18), o gol continua sendo creditado a Rony. Desta forma, Veiga segue com 10 gols na temporada. Rony, por outro lado, chega ao seu 7º gol.
Entenda como o “Chaves” virou justificativa para lance polêmico em jogo do Palmeiras
O confronto entre Palmeiras e Red Bull Bragantino, válido pela 6ª rodada do Brasileirão, ficou marcado por um lance polêmico, onde o time alviverde teria sofrido um suposto pênalti cometido pelo goleiro Cleiton em cima de Endrick, durante a segunda etapa. O Verdão pediu explicações à CBF para entender o critério do lance, e a confederação respondeu.
Wilson Luiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da entidade, analisou o lance e chegou a tecer críticas ao juiz de campo, Sávio Pereira Sampaio. “É importante isso. Quando o goleiro de uma equipe está com a bola no pé e vai chutar a bola para frente, eu, como árbitro, tenho que me posicionar lá na frente, no ponto futuro da bola”, iniciou Wilson.
“E aqui nós vemos o Sávio posicionado em uma zona muito intermediária. Olha só, a bola, quando vai lá na frente, ele fica muito para trás na jogada. Ele ficando atrás, a possibilidade de ele ver detalhes, diminui. Ele precisava acelerar e prever uma possível disputa. Isso é um elemento de correção ao árbitro”, completou.
Semene explica que Endrick teria cometido falta antes de sofrer o pênalti de Cleiton. Por isso, Sávio teria acertado mesmo que “sem querer”. O hefe da Comissão de Arbitragem chegou a inclusive fazer uma analogia do lance ao personagem mexicano Chaves, que tinha como um dos bordões a frase: “foi sem querer, querendo”.
“É um lance que a comunicação não foi boa. A princípio, o Sávio acha que a bola bate na mão do atacante, mas não é, é do goleiro. Ou seja, não sendo a mão do atacante, o goleiro agarra o atacante. Só que, antes do agarrão, o jogador do Palmeiras vai de encontro ao goleiro”, finalizou Semene.