O Botafogo segue no aguardo para fechar um acordo com novas condições de pagamento para credores. Enquanto isso, o clube chegou a cinco meses sem pagar os valores da Justiça Trabalhista. A informação é do “UOL Esporte”.
O primeiro não pagamento do RCE (Regime Centralizado de Execuções) aconteceu em janeiro. Como consequência, determinou a penhora das contas. Com isso, os credores passaram a discutir na Justiça uma forma de renegociação.
As ameaças feitas por John Textor de que não quitaria as parcelas seguintes caiu por terra. A SAF, no entanto, se tornou ré junto do clube social.
O Botafogo chegou a confirmar um acordo entre as partes. Isso, no entanto, não foi confirmado pelo TRT. Sendo assim, a Justiça deu um prazo de mais 20 dias para a tentativa de um acordo.
Os credores alegam que o grande problema até aqui é o tamanho da dívida do clube e o prazo de pagamento delas. Outro motivo para tentar chegar a um novo acordo com o time Alvinegro é o temor de uma Recuperação Judicial, o que dificultaria ainda mais as chances de quitar essa dívida.
Segundo o balanço financeiro da SAF de 2022, o prejuízo foi de R$ 248 milhões. Os números representam quase o dobro da receita líquida do clube, isto é, um déficit.
Por fim, a dívida líquida, também de acordo com o balanço, era de R$ 310 milhões e não inclui a parte trabalhista e cível. Mattos aponta que, como não há notas, fica mais difícil para determinar exatamente onde estão os principais problemas do Botafogo.