Um importante atleta do Cruzeiro, segue como alvo de polêmicas e problemas.
Trata-se de Wallace, jogador de vôlei. Nesta quinta-feira (11), surgiu a informação de que a CBV, a Confederação Brasileiro de Vôlei entrou junto a Justiça Comum para tentar não ser suspensa pelo COB, o Comitê Olímpico do Brasil. A ideia é também evitar a punição de R$ 5 milhões.
A punição ocorreu por ter permitido que Wallace jogasse a grande final da Superliga entre Sada/Cruzeiro e Itambé/Minas.
O que diz ela sobre a punição ao atleta do Cruzeiro
No pedido, que foi encaminhado com aspecto de urgência, a CBV pediu à juíza da 5ª Vara Cível Regional de Jacarepa pela suspensão até o julgamento do mérito do caso por uma câmara arbitral. No pedido é possível ver que a punição é citada como ‘absurda’:”urgente necessidade de suspensão da absurda decisão.”
Dentre o documento, a CBV explica que foi autorizada. Ela argumenta que em meio a duas decisões diferentes, do CECOB e do STJD recorreu à câmara arbitral prevista no estatuto do COB, o CBMA, um mecanismo de resolução de conflitos. Nele, o árbitro concedeu uma liminar que autorizava que ele jogasse até o julgamento.
Esse pedido da CBV foi assinado por um escritório de advocacia novo. Esse atual é um diferente em relação ao que estava representando a entidade antes. Desta vez o representante é José Eduardo Ciotola Gussem, que até 2021 era o procurador-geral do Rio de Janeiro.
A polêmica do jogador do Cruzeiro
No dia 30 de janeiro, publicou uma foto armado com uma pistola, junto à enquete “Daria um tiro na cara do [presidente] Lula com essa 12?”.
Três dias depois da postagem, o jogador foi suspenso de forma provisória pelo Conselho do COB, após uma acusação da Advocacia-Geral da União (AGU).
Depois de 11 anos dedicados à seleção, Wallace anunciou a aposentadoria da Seleção Brasileira depois da Olimpíada de Tóquio. Depois disso, ele voltou atrás e disputou o Mundial de 2022 após convite da CBV.