A Operação Penalidade Máxima, feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) segue investigando jogadores por manipulação de resultados. Até o momento, dez atletas já tiveram seus nomes citados pelo órgão.
Apesar de aparecerem como envolvidos no esquema de apostas, nenhum jogador foi preso, apenas grupo de apostadores. Foram três mandados de prisão em São Paulo, todos para não atletas.
No mandado que foi cumprido em SP, as autoridades apreenderam granadas de efeito moral, como também flagrante de armas de fogo sem o registro.
Os atletas que foram citados podem ser indiciados e responder por lavagem de dinheiro, conforme o Estatuto do Torcedor. A pena para este caso varia de 2 a 6 anos de prisão.
Agora, o MP-GO vai analisar o material reunido pelas autoridades nos seis estados que houve a operação. Dezenas de celulares foram aprendidos. Após verificar tudo, uma reunião vai definir os próximos passos da operação.
O que é a Operação Penalidade Máxima?
Ação intitulada “Penalidade Máxima” vem investigando supostos envolvimento de jogadores de clubes das Séries A e B do Brasileirão, como também outros que disputaram estaduais deste ano com grupos de apostadores.
A quadrilha negociava diretamente com os atletas, convencendo-os a levar cartão ou cometer um pênalti. Para isso, o grupo fazia pagamentos de até R$ 100 mil de antemão. Se tudo acabasse ocorrendo como o planejado, os criminosos embolsavam uma grande quantia com as apostas.
Por fim, a operação segue e os próximos capítulos devem definir o futuro dos atletas que tiveram seu nome citado nos documentos.