Desde que os clubes brasileiros foram permitidos a migrarem para o modelo de Sociedade Anônima de Futebol (SAF), alguns já adotaram esse formato, como Cruzeiro, Vasco, Botafogo e Bahia, que agora possuem donos. Os magnatas estão cada vez mais investindo no futebol brasileiro.
O empresário Júlio Bozano, dono da Azul Linhas Aéreas e com patrimônio de R$ 11,6 bilhões, é um dos exemplos de ricaços que já investiram no esporte. Ele chegou a ser parceiro do Fluminense nos anos 90, mas o acordo não durou muito tempo, na época em que era dono do Banco Bozano Simonsen, depois vendido ao Santander por 550 milhões de dólares.
Ele é conhecido como “Rei das Privatizações” desde a década de 1990, quando o Banco Bozano Simonsen se tornou uma holding e adquiriu o controle de 40 empresas em leilões. Hoje em dia, é um dos homens mais ricos do Brasil, com fortuna que lhe permitiria comprar qualquer clube do Brasil, caso fosse do seu gosto. Porém, já está com 86 anos.
Embora seja gaúcho, torce para o Fluminense e não para Grêmio ou Internacional, como a maioria do povo do Rio Grande do Sul. O time do Rio de Janeiro seria o seu favorito, em casa de um investimento futuro. Em fevereiro, o presidente do clube, Mário Bittencourt, disse que em caso de SAF, o investidor teria porcentagem minoritária.