Nesta terça-feira (2), o presidente da FIFA, Gianni Infantino, voltou a pedir às principais emissoras televisivas da Europa que paguem um valor justo pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina, que acontecerá entre julho e agosto deste ano.
Infantino criticou o desinteresse das emissoras pela competição, que será disputa na Austrália e Nova Zelândia. As críticas foram destinadas aos países que participam do “Big 5” europeu, ou seja, aqueles que possueam as ligas de futebol mais competitivas: Espanha, França, Inglaterra, Itália e Alemanha. Segundo Infantino, existem propostas pelos direitos, mas elas são decepcionantes.
“É nossa obrigação moral e legal não subestimar o Mundial feminino de futebol”, disse Infantino, acrescentando: “Se as ofertas continuarem a não ser justas, seremos forçados a não transmitir a competição para os países europeus das ‘big five’ [as cinco principais ligas]”, afirmou o presidente da FIFA.
Infantino também afirmou que a diferença de fuso horário podem atrapalhar as transmissões, mas considerou que isso “não pode servir como desculpa”. “Transmitir jogos às 09:00 ou 10:00 da manhã na Europa já é razoável. Para as emissoras pode ter menos sentido em termos económicos, porque as audiências estão lá”, afirmou.
Caso nenhuma emissora realize a aquisição dos direitos de transmissão, a FIFA estuda a possibilidade de transmitir a competição de maneira online. A estreia da Seleção Brasileira no torneio está marcada para o dia 24 de julho de 2023, em Adelaide, contra o Panamá. O Brasil se encontra no mesmo grupo que França, Jamaica e Panamá.