Grêmio reage às críticas desencadeadas no decorrer da semana no caso Cuca, que recebeu condenação de atentado ao pudor com uso de violência sexual em meados dos anos 1980, na Suíça. Um dos condenados ao lado do treinador é Eduardo Hamester, o Chico, que trabalha como preparador de goleiros nas categorias de base do Tricolor Gaúcho desde 2015. Internamente, o clube avalia o desligamento do profissional.
Hamster trabalha no time sub-14 do Grêmio há cerca de 8 anos. E após os protestos que Cuca recebeu no Corinthians e que culminaram na sua saída da equipe paulista, conselheiros e sócios gremistas têm pressionado o Tricolor pela demissão do profissional.
Com isso, o Grêmio tem avaliado o desligamento do preparador de goleiros e já consultou o departamento jurídico e alguns advogados para tomar maior conhecimento da situação. A tendência é que Hamester seja demitido nos próximos dias.
O Grêmio trata a situação internamente, no momento, e não quis ainda se pronunciar sobre o caso. O que se sabe é que a equipe gremista informou que não tem, por enquanto, a definição sobre o assunto.
O caso de Berna
Em 1987, o quarteto Cuca, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi foi detido com a acusação de ter tido relações sexuais sem consentimento com a menina de 13 anos. E após quase 1 mês que ficaram detidos em Berna, os quatro atletas foram liberados.
Em 1989, Cuca, Henrique e Eduardo foram condenados a 15 meses de prisão, além de pagamento de US$ 8 mil de cada.
Fernando foi absolvido da condenação de atentado ao pudor e condenado a 3 meses de prisão, mais pagamento de US$ de 4 mil. Isso porque sua participação no ato violento teria sido como vigia do quarto, enquanto os outros três abusavam da menina.