O Corinthians está bancando a continuidade de Cuca à frente do comando técnico do time, mesmo com vários protestos que partem de dentro do próprio clube, por conta de uma violência sexual que o treinador praticou contra uma menina de 13 anos, na Suíça, em 1987. No entanto, a cúpula corintiana teme o emocional do comandante e opta por se precaver. Dessa forma, já pensa em um substituto do profissional.
Nos bastidores do Timão, já tem o receio de parte da cúpula do clube de que o Cuca possa não aguentar a pressão e vir a pedir para abandonar o cargo. E por precaução, o Corinthians já está estudando outros nomes, com avaliação sobre eles, para assumir a equipe caso o atual comandante decida por não ficar na função.
A ideia do Corinthians é agir rápido no mercado para assinar com o substituto de Cuca, que, por sua vez, tem o respaldo da diretoria do Corinthians, mas é não tem da torcida, que o rejeita por conta de seu passado.
Cuca segue no cargo mesmo rodeado de muitas críticas, na expectativa de que assim que os resultados vierem, todo tipo de crítica vai diminuir.
Novos desdobramentos do caso Cuca, do Corinthians
O caso Cuca teve novos desdobramentos na última terça-feira (25), quando o advogado da vítima concedeu entrevista ao “UOL Esporte” e disse que ela reconheceu o técnico do Corinthians como um dos autores do crime. A declaração contraria a versão do treinador, que relatou que não foi reconhecido pela vítima em três depoimentos diferentes.
Quanto às declarações da defesa da vítima, o advogado do Corinthians alega que a versão apresentada difere da condenação dos envolvidos, que foi de atentado ao pudor; enquanto a relatada pelo jurista ao “UOL” diz que a menina foi vítima de estupro. Além disso, o advogado corintiano destaca que não poderia haver tais declarações, porque o caso encontra-se em segredo de justiça.
Cuca foi condenado por atentado ao pudor com uso de violência contra uma menina de 13 anos, em 1987, quando era jogador do Grêmio e estava em uma excursão do clube à cidade de Berna, capital da Suíça.
