A Justiça de São Paulo apreendeu nesta segunda-feira (17) R$ 1,7 milhão do William Bigode, em ação que envolve o jogador e seu ex-colega de vestiário, no Palmeiras, Mayke. O lateral do Verdão teria sofrido um golpe financeiro da Xland Holding, empresa que foi indicada ao atleta pelo atacante do Athletico-PR. E, dessa forma, o juiz Christopher Roisin decidiu por tomar essa decisão envolvendo o caso.
Mayke depôs à Justiça e explicou que por conta de sua amizade com Willian, se convenceu em fazer um aporte de R$ 4,6 milhões em uma aplicação da Xland Holding, com a promessa de ter um retorno mensal de 5% do investimento.
Depois de algum tempo após Mayke fazer o investimento na empresa, o jogador buscou contato para sacar o aporte que teria rendido a ele uma quantia em torno de R$ 3,2 milhões. No entanto, sua solicitação não foi atendida.
Valor cobrado por Mayke
No processo em andamento na Justiça, o lateral do Palmeiras cobra o pagamento de R$ 7,8 milhões, que corresponde a soma do valor investido e o lucro mensal de 5% prometido com o investimento.
O juiz responsável pelo caso solicitou a apreensão do valor cobrado das contas de Bigode, mas o saldo encontrado foi só R$ 1,7 milhão.
O Willian, por sua vez, declara que também foi vítima da empresa – da qual Gustavo Scarpa também perdeu valor milionário – e disse que não participou do contrato.
“Não sou dono nem sócio da Xland, muito menos golpista. Até porque não peguei dinheiro de ninguém”, disse Willian Bigode, que ainda pode recorrer da decisão do juiz.