Assim como no futebol brasileiro, no sul-americano a valorização financeira das competições tem possibilitado um crescimento de qualidade também às equipes que conseguem gerir melhor essa grana a mais que tem entrado nos cofres. Se por aqui ganhar a Copa do Brasil agora é tão (ou quase) importante quanto o Brasileirão, na América do Sul não é apenas a Libertadores que é desejada pelos clubes. A Sul-Americana é cada vez mais importante, sobretudo pelo lado financeiro.
A Conmbebol, mandatária do futebol na América do Sul, anunciou recentemente que vai distribuir um prêmio extra de US$ 100 mil dólares (cerca de R$ 495,2 mil na cotação atual) por jogo vencido na Copa Sul-Americana de 2023.
Em nota oficial, a entidade informa que premiará os clubes vencedores de cada jogo na fase de grupos da competição pela primeira vez na história. O mesmo acontece com a Libertadores. O valor será distribuído entre os clubes vencedores de jogos disputados tanto em casa como fora.
“Na Conmebol reconhecemos o mérito esportivo e elevamos a competitividade”, postou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em seu Twitter.
Premiação total da Libertadores e Sul-Americana
A Conmebol distribuirá US$ 301 milhões (R$ 1,49 bilhão) em seus torneios (Libertadores e Sul-Americana) deste ano, um aumento de 23% em relação a 2022. Na Sul-Americana, será distribuído um total de US$ 77,8 milhões (R$ 385,2 milhões) em prêmios, R$ 88,3 milhões a mais que no ano passado – ou 30%.
A Sul-Americana
A Copa Sul-Americana de 2023 tem 56 participantes nesta edição. Do Brasil, se classificaram para a competição continental: São Paulo*, América-MG*, Botafogo*, Santos*, Goiás* e Bragantino* (*garantidos na fase de grupos). Mais para frente, as equipes que terminarem a fase de grupos da Libertadores de 2023 em terceiro lugar em suas chaves, passam para as oitavas de final da Copa Sul-Americana.