Justiça bate o martelo e empresa de Willian Bigode se dá mal

A WLJC Consultoria Empresarial, empresa a qual o atacante Willian Bigode é sócio, continua com suas contas bloqueadas pela Justiça. Na última segunda-feira (10), a Justiça de São Paulo negou o pedido de desbloqueio das contas feito pela empresa.

A empresa de Willian Bigode responde a uma ação movida pelo lateral-direito Mayke, companheiro de Willian no Palmeiras, com relação ao investimento em criptomoedas. O meia Gustavo Scarpa também move uma ação parecida contra a WLJC.

Situação da empresa de Willian Bigode

A WLJC está sendo processada por indicar a empresa Xland para Mayke e Scarpa fazerem investimentos. Os jogadores chegaram a investir R$ 11 milhões de reais no negócio, mas nunca tiveram o retorno financeiro prometido pela Xland.

De acordo com os advogados da empresa de Bigode, há erros e omissões na determinação da ordem de bloqueio das contas. O pedido da defesa tem como base o fato da WLJC não ter participado do contrato pelo qual Mayke investiu dinheiro na Xland.

Entretanto, o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo negou o pedido da empresa pelo entendimento de que há uma relação de consumo entre as partes. Isso foi baseado no fato da WLJC sugerir a Xland para investimentos.

“Se na prestação de serviços a embargante [WLJC] afirmou a segurança do negócio, que se revelou catastrófico, nada há a alterar-se nesse momento processual”, escreveu o juiz.

A defesa do atacante vai recorrer, alegando ser uma decisão prematura já que a WLJC não tem responsabilidade sobre o dinheiro investido na Xland. A empresa também afirma que é vítima da Xland. O processo ainda corre na Justiça e não há nenhuma determinação sobre o pagamento dos valores prometidos pela investidora a Mayke e Scarpa.