Como a não renovação de contrato do craque Lionel Messi com o Paris Saint-Germain (PSG) parece cada vez mais certa, a pergunta do momento no futebol mundial é: “Quem vai ficar com Lionel Messi?”.
Alvo de vaias por parte da torcida francesa, especialmente em sua última partida, Lionel Messi tem sua permanência na França cada vez menos provável. A milionária proposta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, parece não ter empolgado o campeão do mundo.
Um possível retorno ao Barcelona é cogitado e entusiasma os catalães. Em sua terra natal, Rosário, há quem sonhe com uma despedida triunfal em seu clube do coração, o Newells’s Old Boys. Os Estados Unidos também aparecem como um potencial destino.
Enquanto seu eterno antagonista Cristiano Ronaldo curte o fim de carreira no futebol árabe, Messi, dois anos mais jovem, também já começa a esboçar sua aposentadoria. Ao longo da história, grandes craques também passaram pelo dilema sobre quando e onde parar.
Relembre as últimas passagens de Pelé, Maradona, Ronaldo e craques do futebol
Pelé – New York Cosmos (1977)
O maior de todos os craques jogou quase toda a sua carreira no Santos, entre 1956 e 1974. Foram 1116 jogos, com 1091 gols, dez títulos paulistas, seis brasileiros, dois da Libertadores e dois mundiais, entre outros. Aos 35 anos, idade atual de Messi, ao descobrir problemas em suas finanças, devido a negócios que não propesperaram como previsto, o Rei decidiu aceitar a proposta do New York Cosmos para ajudar a desenvolver o soccer nos Estados Unidos. Em três temporadas, Pelé marcou 65 gols em 107 partidas pelo time alviverde. Em 1º de outubro de 1977, ele pendurou as chuteiras em um amistoso entre Santos e Cosmos, no Giants Stadium, no qual jogoi um tempo por cada equipe e marcou um gol pelo lado americano. No fim, clamou por “love, love, love”.
Diego Armando Maradona – Boca Juniors (1997)
Envolvido em uma série de escândalos de doping no fim de sua passagem pelo Napoli, Maradona nunca mais foi o mesmo. Passou por Sevilla e Newell’s Old Boys, antes de encerrar sua carreira no clube que mais ama, o Boca Juniors, pelo qual já havia atuado entre 1981 e 1982. Entre 1995 e 1997, esteve a maior parte do tempo lesionado e não conquistou títulos, mas pôde receber o carinho incondicional dos fãs na Bombonera e outros estádios argentinos. Seu último jogo, em 25 de outubro de 1997, foi justamente um Superclásico diante do River Plate, no Monumental de Núñez. Com dor muscular, foi substituído no intervalo (há quem diga que por seu “herdeiro” da camisa 10, Juan Román Riquelme, ainda que a súmula mostre que o jovem prodígio entrou na vaga de Vivas enquanto o velho parceiro Claudio Cannigia entrou na vaga de Dieguito). O Boca venceu esse clássico por 2 a 1. Dias depois, Maradona anunciou que não voltaria a atuar profissionalmente.
Ronaldo – Corinthians (2011)
Quis o destino que um dos atletas mais talentosos e vencedores do futebol se aposentasse com um grande vexame. Em 2 de fevereiro de 2011, o Corinthians foi eliminado na fase preliminar da Libertadores pelo Deportes Tolima, em Ibagué, na Colômbia, com uma derrota por 2 a 0. Dias depois, Ronaldo anunciou o adeus dos campos, alegando que não suportava mais tantas dores. O Fenômeno, porém, teve boa passagem pelo Timão: 35 gols em 69 jogos e brilhou nas conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009.
Ronaldinho Gaúcho – Fluminense (2015)
Uma despedida silenciosa, quase fantasma. Ídolo de Barcelona, PSG e Atlético-MG, o craque formado pelo Grêmio jogou sua última temporada como profissional pelo Fluminense, vindo do Querétaro, do México. Em pouco mais de dois meses, jogou nove partidas, não fez gol e nem deu assistências. O “Bruxo” ainda participaria de jogos festivos, mas sua última aparição oficial foi em 6 de setembro de 2015, um triunfo do Fluminense por 2 x 0 sobre o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro.