Justiça bate o martelo e empresa acusada por Scarpa se dá mal

A Xland perdeu um processo referente ao terreno do Acre onde a empresa é registrada. A Xland está envolvida no processo que o meia Gustavo Scarpa e o lateral-direito Mayke estão movendo por tentativa de golpe.

A empresa é acusada de dar um golpe nos jogadores por meio de investimentos em criptomoedas. Scarpa e Mayke também processam a empresa WLJC consultoria, que tem Willian Bigode como sócio, por ter indicado a Xland para o investimento.

Entenda o caso do terreno

A empresa EDP Transmissão Norte S/A moveu uma ação e conseguiu uma licitação para concessão de serviços de energia elétrica na região. A região se estende do Acre até Rondônia.

Uma das faixas de terra que fazem parte da região pertence à Xland e foi declarada de utilidade pública pela Justiça. Com isso, a EDP abriu um processo para obter a servidão administrativa sobre a terra.

A servidão administrativa é um mecanismo utilizado para ter direito sobre uma propriedade alheia, segundo o interesse coletivo, de acordo com o interesse público no uso do terreno. No caso da EDP, o terreno seria utilizado para trazer melhorias à região (distribuição de eletricidade).

A empresa procurou a Xland para fazer um acordo amigável pela concessão da terra, mas os proprietários não obtiveram resposta. A partir da negativa, o processo foi aberto.

A Xland não respondeu a ação da EDP, portanto a Justiça vulgo verdadeiras as alegações da empresa e instituiu a servidão administrativa sobre o terreno no Acre para a empresa de distribuição de energia.

Além desse caso, a Justiça de São Paulo apreendeu um malote que, provavelmente, contém pedras preciosas que pertencem à Xland. No acordo feito com Gustavo Scarpa, a empresa iria retornar parte do investimento em pedras de alexandrita (o que nunca aconteceu).

Por fim, a empresa acusada de dar golpe nos jogadores foi despejada da sua sede em Brasília devido à uma dívida de quase 100 mil reais.