Em petição enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (23), Robinho afirma que deseja entregar seu passaporte de maneira voluntária à Polícia Federal de Santos. O documento foi assinado pelos advogados do jogador.
Ele reitera que não vai resistir à solicitação de retenção do passaporte feita pela União Brasileira de Mulheres (UBM). O grupo foi aceito como amicus curiae no processo.
Entrega do passaporte para Justiça
O documento entregue pela defesa do jogador veio logo após o STJ comunicar o Ministério Público sobre o pedido da UBM. Segundo a União, a retenção do passaporte seria para assegurar o processo e evitar frustração caso o atleta deixe o país.
Ele pode ser preso em qualquer um dos quase 190 países que possuem acordo de extradição com a Itália. Como o Brasil não extradita brasileiros, a Justiça italiana deseja que o jogador cumpra a pena no Brasil.
Robinho foi condenado na Itália a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher em Milão, em 2013. A decisão não cabe recurso e o STJ está desde fevereiro homologando a sentença para que ela tenha validade no Brasil. A conclusão do processo ainda não tem data definida.