A Energy Empreendimentos e Participações entrou na Justiça, no fim do último mês, com uma ação contra o Palmeiras para exigir o pagamento proveniente da venda do zagueiro Thiago Martins. A informação é do jornalista Perrone, do “UOL Esporte”.
A companhia entende que tem direito a receber 50% do valor de revenda do jogador, que trocou o Yokohama Marinos pelo New York City FC, dos Estados Unidos, no começo de 2022.
O time japonês negociou o atleta por 4 milhões de euros (R$ 21,7 milhões, na atual cotação). O valor que o Palmeiras tem direito ainda não foi confirmado, mas, nesse caso, o pedido da empresa é para dividir igualmente 2 milhões de euros (R$ 10,85 mi).
No começo do mês a Energy Empreendimentos e Participações viu a Justiça negar o seu pedido para apreender os valores que o Yokohama passaria ao time paulista.
“Com efeito, [é] necessário que se aguarde o exercício do contraditório para melhor elucidação sobre o direito da parte autora no recebimento dos valores pleiteados”, diz parte da decisão. A empresa buscava receber 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) que seriam de um segundo repasse dos japoneses ao Verdão.
Nem a Energy e nem o Palmeiras se manifestaram oficialmente sobre o imbróglio.
O caso
A história começou em 2013, antes mesmo de Thiago Martins começar a dar seus passos como profissional. Na ocasião, segundo a empresa, as partes assinaram um acordo no qual a Energy ficou com 70% do passe do atleta e o clube com os outros 30%.
No acordo, existia uma cláusula que dava o direito a compra de 20% desses direitos por R$ 500 mil até o final de 2014. Isso foi feito pelo Palmeiras e as partes ficaram com o passe divido em 50% para cada.
Por fim, os advogados da Energy afirmaram que tiveram uma conversa com o jurídico Alviverde e o argumento foi que como Thiago Martins se transferiu para o Yokohama em definitivo, esse acordo deixou de valer.