Agora não adianta o torcedor do São Paulo se queixar. O termo “Trikas”, tão rejeitado pelos são-paulinos, agora pode ser registrado como marca pela empresa R.I. Pereira ME. O pedido foi deferido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O deferimento ocorreu no último dia 7 de fevereiro. Agora, o INPI aguarda a empresa efetuar o pagamento da concessão (taxa para concluir o processo e ter a propriedade da marca). O prazo para a quitação é de 60 dias, mas pode ser prorrogado por mais 30.
Fazendo o pagamento, a R.I. Pereira poderá estampar a expressão que incomodou parte dos são-paulinos em bermudas, calçados, camisas e camisetas. A solicitação da empresa foi iniciada em 24 de janeiro de 2022, pouco depois do auge da polêmica em torno do apelido.
A discórdia começou em 20 de janeiro, quando o clube usou o termo para divulgar a apresentação de Nikão. O perfil oficial do São Paulo no Twitter escreveu “Nikão é do Trikas”, o que desencadeou uma onda de revolta na Internet.
De onde surgiu a expressão “Trikas” no São Paulo
A expressão era usada carinhosamente por uma parcela dos torcedores tricolores nas redes sociais para se referir ao time do coração. Parte dos conselheiros do São Paulo também se incomodou com a utilização do termo pela agremiação. Por conta da rejeição, o “Trikas” acabou sendo adotado por torcedores rivais como forma de provocação aos são-paulinos.
Existe outro processo em andamento a pedido da mesma empresa para o uso da marca “Trikas” para transporte, embalagem e armazenagem de produtos e organização de viagens. A coluna não conseguiu localizar a R.I. Pereira para ouvir representantes dela sobre o interesse no termo “Trikas”.