Dinheiro a mais não é problema, correto? Para Todd Boehly, novo proprietário do Chelsea, é solução. Apesar de o Blues estarem atravessando uma temporada de mudanças profundas no elenco e de muita instabilidade em campo no futebol europeu, o dono do Chelsea planeja fazer um novo estádio para o clube com um investimento de nada menos do que 1,7 milhão de euros (algo em torno de R$ 9,5 bilhões na cotação atual).
As informações foram divulgadas pelo jornal The Telegraph. De acordo com o veículo, o norte-americano trabalha com a ideia de ter um dos estádios mais modernos da Europa, o que passaria principalmente pela capacidade da arena.
Casa do Chelsea desde 1909, o Stamford Bridge tem capacidade para 40 mil torcedores, que poderia chegar a 55 mil lugares com o novo o projeto. A tendência é de que Todd Boehly opte por demolir o estádio, construindo um novo até 2030.
A disposição de aumentar ainda mais o investimento nos Blues mostra que o norte-americano não pretende economizar para mudar o clube de patamar. A atual temporada europeia já colocou Todd Boehly como um dos nomes mais ‘gastões’ da história recente do futebol, principalmente em tão pouco tempo.
O empresário, que desde maio de 2022 que conduz o grupo de investimento que comprou o Chelsea, desembolsou algo em torno de 545 milhões de euros (cerca de R$ 3 bilhões) em reforços para os Blues apenas nesta temporada.
Investimento bilionário visa consolidar o Chelsea entre os gigantes do futebol europeu
O último reforço anunciado, ironicamente, foi justamente o mais caro: Enzo Fernández. Joia da Argentina e destaque no título na Copa do Mundo do Catar, o meio-campista de 22 anos custou 121 milhões de euros aos cofres.
Ainda chegaram outros nomes de impacto (midiático e financeiro) como o zagueiro Wesley Fofana (80 milhões de euros) e o atacante Mykhaylo Mudryk (80 milhões de euros). O gigante de Londres ainda investiu no longo prazo com as contratações de lateral-direito Malo Gusto e do meio-campista Andrey, que só desembarcam em Stamford Bridge na próxima temporada.
A ‘gastança’ do Chelsea no mercado europeu ainda passou pela chegada de João Félix. Cedido por empréstimo até o fim do atual calendário pelo Atlético de Madrid, o atacante português custou incríveis 11 milhões de libras (R$ 69,5 milhões).
Mesmo com todo o investimento, o Chelsea é apenas o 10° colocado na Premier League, com 34 pontos. A missão de Graham Potter é conduzir uma arrancada nas últimas rodadas do 2° turno para que os Blues estejam na próxima edição da Uefa Champions League. A distância para o Tottenham, que abre o G4, é 11 pontos.