A Justiça de São Paulo proibiu Edinho, filho de Pelé, de ter direito sobre a herança do pai, que faleceu no final do ano passado. O ex-goleiro entrou com dois pedidos para ser inventariante, mas ambos foram recusados.
“O inventário é de interesse não somente da parte peticionária, mas, também, de eventuais credores e herdeiros”, apontou a juíza Suzana Pereira da Silva, da 2ª Vara de Famílias e Sucessões e que julgou a solicitação.
No pedido, Edinho também pedia o segredo de Justiça, pois entendia que “a notoriedade de Pelé sempre foi alvo e objeto de pessoas e veículos de imprensa mal-intencionados”. Já sobre a parte de ser inventariante a lei diz que “não se pode nomear o filho como inventariante, salvo se a cônjuge sobrevivente não possuir interesse ou condições de assumir o encargo”.
Dessa forma, a Justiça deu 15 dias para Márcia Aoki, viúva de Pelé, para declarar interesse ou não em ser a inventariante da herança do Rei.
O maior jogador de futebol de todos os tempos faleceu no dia 29 de fevereiro de 2022, em decorrência de um câncer. Sua morte gerou comoção no mundo todo e vários clubes prestaram homenagens. Alguns estádios, inclusive, ganharam o nome de Pelé, como o de Zurique, na Suíça e o de Cabo Verde.
Ao total, em jogos oficiais, o eterno camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira marcou 756 gols em 818 partidas. Foram 17 títulos em sua carreira, com destaque para três Copas do Mundo, em 1958, 1962 e 1970.