Luís Castro, técnico do Botafogo, equipes que está na Série A do Brasileirão, detonou a presença da polícia no gramado do Estádio Mané Garrincha após a derrota por 1 a 0 no clássico diante do Flamengo, no último sábado (25).
Em entrevista coletiva após o confronto, o treinador criticou a presença dos militares para proteger o time de arbitragem, alvo de duras críticas por parte do time Alvinegro. O batalhão de choque também agiu para conter alguns torcedores que invadiram o gramado.
“Assistimos a jogos em todos os continentes, e há polícia em campo? Flamengo x Botafogo estava sendo visto na Europa, e que imagem estamos vendendo? Polícia de Choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer meu trabalho, mas como um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro?“, disparou o técnico, que complementou:
“Eu sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir? Mesmo que eu vá insultar, há a justiça desportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É uma vergonha o que aconteceu hoje“, concluiu.
Luís Castro também criticou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por permitir a entrada da polícia em campo.
“A CBF não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens e não somos. Todos os jogadores meus que chamarem o árbitro de filho da **** devem ser expulsos, e os do Flamengo também“, disse.
Com gol de Matheus Gonçalves logo no começo da partida, o Botafogo perdeu para o Flamengo por 1 a 0, em duelo válido pela nona rodada do Campeonato Carioca. Com isso, a equipe de General Severiano ocupa a quarta posição no torneio, com 16 pontos.