O Atlético Mineiro volta a campo depois de um complicado e tenso duelo pela Pré Libertadores na última quarta-feira. O time viajou à Venezuela para enfrentar o Carabobo pela partida de ida, porém, decepcionou. Apesar do grande favoritismo que foi pintado, e com razão, o Galo pouco fez. Inclusive, poderia ter perdido se não fosse o milagre de Éverson.
O jogo foi mais um reflexo do início “mentiroso” do Atlético Mineiro de Eduardo Coudet. A liderança geral invicta no Campeonato Estadual não representa o nível de futebol apresentado dentro de campo. A maioria dos pontos saiu nos pés do grande craque e ídolo do Galo, Hulk, que já soma sete gols em cinco atuações.
Onde está a mentalidade do Galo?
Neste sábado, às 16h30 no Mineirão, o Atlético Mineiro tem um Clássico das Mulitdões pela frente e, no lado adversário, o nervosismo pode ser fundamental para o confronto. O capitão do América, Juninho, comentou sobre a preparação.
“Clássico é vencido no trabalho diário. A semana já foi pensando no Atlético, desde o início da semana, o treinamento, era como se fosse o Atlético. Corremos, nos dedicamos, para vencer o clássico desde o início da semana.”
Dor de cabeça
O comentário até faz sentido. O treinador Eduardo Coudet tem um dilema pela frente: poupar e pensar na Pré Libertadores ou entrar com os titulares para brigar pela primeira posição geral no Campeonato Mineiro.
A ausência de Hulk foi muito sentida no jogo de ida da Pré Libertadores e qualquer possibilidade de desfalque do atacante precisa ser evitado. Mesmo que ele não tenha sofrido uma lesão (testou positivo para a Covid-19), clássico é clássico. Os ânimos esquentam e as entradas são mais duras.