Time tradicional bate recorde com patrocínio de site de prostituição

Com o anúncio do novo patrocinador, o Vitória pretende “botar pra …”. O rubro-negro baiano fechou parceria válida para toda esta temporada – incluindo a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro – com um site de acompanhantes (prostituição) que opera em todo o Brasil.

O acordo em questão foi com a ‘Fatal Model’, empresa de profissionais do sexo que já faz campanhas publicitárias no futebol nacional, como o Campeonato Carioca, por exemplo, que tem uma das maiores visibilidades entre os estaduais do país.

A empresa se tornou o maior patrocinador de mangas da história do clube baiano, segundo o anúncio do próprio Vitória, que não divulgou os valores exatos da parceria.

Ação não é inédita

A Fatal Model já patrocinou outros clubes do futebol brasileiro. Em Santa Catarina, o Hercílio Luz e o Camboriú. Além disso, fez ações pontuais com Portuguesa (RJ), Altos (PI) e Globo (RN) na Copa do Brasil de 2022.

Além disso, no mesmo ano, marcou presença em placas de publicidade em jogos do Brasileirão. As partidas em que o site apareceu foram Flamengo x Coritiba e Corinthians x Internacional.

Criada em 2016, a empresa registrou 20,9 milhões de usuários e 504 milhões de acessos mensais em 2022, tornando a Fatal Model o segundo site de acompanhantes mais acessado do mundo.

A influenciadora Nina Sag, porta-voz da Fatal Model, foi a responsável por divulgar a novidade aos torcedores do clube, que subiu da Série C para a B no ano passado. Ela esteve no Barradão e mostrou detalhes da camisa após a novidade.

“Agora o Leão também faz parte do time que irá transmitir uma importante mensagem a todos os cidadãos: A profissão de acompanhante merece respeito, segurança e dignidade” diz a mensagem publicada no Twitter do Vitória.

Prostituição não é crime, mas profissão ainda aguarda regulamentação

A prostituição não é considerada um crime no Brasil. Desde 2002, é reconhecida como ocupação pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), órgão do Ministério do Trabalho.

No entanto, tal profissão ainda não possui uma regulamentação. Em 2012, o ex-deputado federal Jean Wyllys propôs tema no Projeto de Lei 4.211/12, denominado “Lei Gabriela Leite”, mas o assunto está parado no Congresso.