Apesar do italiano Carlo Ancelotti estar sendo apontado como o futuro técnico da seleção brasileira, o português Abel Ferreira ainda é cotado e tem seu nome muito bem avaliado internamente na CBF. Multicampeão com o Palmeiras, ele revelou uma exigência intimidadora da presidente do clube, Leila Pereira, assim que renovou contrato com o verdão: ganhar um título por ano.
“Se nós não mantermos esta atitude de agora não vamos ganhar mais nada, se mantivermos, vai nos aproximar de ganhar. Eu entendo que é um hábito que nós estamos criando, mas não vamos ganhar sempre. O Liverpool é um caso disso, o Manchester City também, não dá pra ganhar tudo. Quando assinei com a Presidente, perguntei quais eram as exigências: pelo menos um título por ano. Nós temos conseguido mais do que um por ano e vamos continuar a fazer o nosso trabalho”, revelou Abel Ferreira.
A declaração de Abel Ferreira foi dada em entrevista coletiva logo após a vitória do Palmeiras sobre o Água Santa, por 1 a 0, pela oitava rodada do Campeonato Paulista. O gol do Verdão foi marcado pelo atacante Rony.
Além da exigência, no mínimo, ousada de Leila Pereira, o comandante palmeirense também falou sobre as possibilidades que as características dos jogadores oferecem ao treinador na hora de escalar as equipes titulares e comentou sobre o entrosamento do elenco.
Características do elenco de Abel Ferreira no Palmeiras
Determinados jogadores mudam as características deste jogo, se colocar o Giovani pela esquerda ou o Tabata, o Giovani é mais agudo, Tabata é um armador mais por fora, o Rony por fora também é mais agudo, atacando a profundidade, assim como o Dudu. Posso jogar com o Navarro na frente e o Rony, com o López e o Rony, com o Endrick, são jogadores que dão coisas diferentes para a equipe-, falou Abel Ferreira.
Dor de cabeça boa
Os treinadores costumas dizer que são boas dores de cabeça. É melhor ter soluções do que não ter, aí é mais complicado. Existem espaços que precisamos ocupar, se é pelo zagueiro, lateral ou médio é igual, mas precisa entender que é uma responsabilidade coletiva dentro do jogo. Está equipe pensa o mesmo ao mesmo tempo, o modelo de jogo está sempre em construção, até pelas características dos jogadores-, comentou o técnico português.