Se dentro de campo a fase não é das melhores para o Manchester City, da Inglaterra, fora dele a situação é bem pior, desde o início da semana passado, quando surgiram as primeiras acusações de violações que teriam sido cometidas pelo clube. Na última sexta-feira, 10 de fevereiro, o técnico da equipe, Pep Guardiola, falou pela primeira vez sobre o assunto.
Sereno e convicto, o treinador espanhol disse que o Manchester City é inocente e reclamou do tratamento dado pela mídia ao caso.
“Nós já estamos sendo tratados como culpados, assim como no caso com a Uefa três anos atrás. O clube provou que não deveria ter sido acusado, por que seria diferente agora? Vocês já sabem de que lado estou. Tenho plena convicção de que somos inocentes”, afirmou Guardiola, em entrevista coletiva.
Pep Guardiola também disse que seria um absurdo se retiraram do Manchester City títulos conquistados em campo pela equipe. No entanto, foi irônico ao comentar sobre qual seria sua atitude em caso de punição com perda de pontos ou rebaixamento.
“O tempo vai dizer o que vai acontecer. Mas caso não sejamos inocentes, vamos aceitar o que o juiz e a Premier decidirem. Vamos para a segunda divisão sem problemas. Já estivemos lá antes. Chamaremos de volta Paul Dickov, Mike Summerbee…”, disse Pep Guardiola, citando jogadores do passado do Manchester City em tempos que o clube não tinha aporte financeiro pesado como hoje em dia.
Guardiola prometeu fidelidade ao Manchester City
Guardiola garantiu também que não deixará o Manchester City caso algo mais grave aconteça com o clube e reafirmou confiar nos dirigentes do clube inglês.
“Não saio desta cadeira, quero ficar. Mais do que nunca, tenho certeza. Eles (dirigente do City) não mentiram para mim. Não fizemos nada de errado. Por que não devo confiar no meu povo?”, finalizou Guardiola.