O Fluminense investiu forte nesta janela de transferências visando reforçar o elenco para a temporada 2023. No ano passado, figurou próxima dos líderes no Campeonato Brasileiro e, segundo avaliação interna no clube, rendeu mais que o esperado, por isso o esforço maior neste início de temporada.
Com isso, inevitavelmente, a folha salarial do Fluminense aumentou consideravelmente. O presidente Mário Bittencourt nunca escondeu que o clube vive dificuldade, mas se orgulha de manter os vencimentos em dia.
Nesse sentido, o Fluminense pagou os salários de janeiro nesta semana, notícia informada, praticamente, ao mesmo tempo pelos jornalistas Marcello Neves, de “O Globo”, e Victor Lessa, da “Rádio Globo”.
Mas apesar de todo o esforço da atual gestão do Fluminense para conter gastos, os problemas financeiros continuam. Mesmo com as vendas precoces – e por valores baixos, na opinião de grande parte da torcida – dos atacantes Matheus Martins e Luiz Henrique, a diretoria do Fluminense ainda não conseguiu oxigenar o fluxo de caixa a ponto de sanar dívidas consideradas até mais simples.
Fluminense tem outros débitos com atletas
Um desses débitos seria a segunda parcela do 13º salário. Programado para ser pago até o dia 20 de dezembro do ano passado, até o momento os cartolas do clube não conseguiram se movimentar para resolver. Além disso, não houve nenhum prazo repassado para quem ainda aguarda o dinheiro.
Todos os funcionários questionados pelo site número um da torcida tricolor informaram que os dirigentes não deram satisfações a respeito do atraso. Fora isso, o clube segue com inúmeros problemas no que tange o depósito do Fundo de Garantia (FGTS) de todos que lhe prestam algum tipo de serviço.
A diretoria também deve alguns meses de direito de imagens para determinados atletas e, volta e meia, tem atrasado o pagamento dos salários. A situação, porém, é tida como “normal” pela diretoria e conversada, sempre que possível, com os jogadores.