Mesmo com a venda de 90% de sua SAF no começo do ano passado, o Botafogo ainda enfrenta problemas financeiros e pediu uma alteração no regime do pagamento de dívidas.
De acordo com informações do jornalista Matheus Mandy, do “ge”, o time alvinegro entrou com pedido junto ao órgão que rege o Regime Centralizado de Execuções (RCE) para adiar as parcelas de janeiro e fevereiro de suas dívidas.
O clube acabou precisando quitar outras dívidas antes do previsto e dessa forma ainda não conseguiu verba para pagar os valores previstos para este e o próximo mês. A alegação é de que alguns credores conseguiram, na Justiça, a execução dos pagamentos mesmo estando fora do cronograma do RCE.
O Botafogo também sofreu com a retenção da premiação da Copa do Brasil por uma dívida com a CBF, como também perdeu cifras junto a Ferj. Ao total, R$ 15 milhões foram retirados dos cofres do clube.
O que é o RCE? Saiba mais sobre o acordo que recebeu críticas de John Textor
Juntamente com a criação da lei da Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) veio o RCE, que é um acordo em que os clubes juntam todas as suas dívidas em uma só e os credores são pagos em uma ordem estabelecida também por meio deste acordo.
A lei recebeu críticas de John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo e que afirmou, em entrevista ao site “FogãoNet”, que há uma brecha em que os credores podem ‘furar a fila’. O americano disse também que essa ‘falha’ precisa ser corrigida.