Perder em casa nunca é bom. Perder em casa para um dos maiores rivais é pior ainda. E foi exatamente isso que aconteceu com o São Paulo, neste domingo, 29 de janeiro, no Morumbi. O Tricolor Paulista já não está em alta com a torcida são-paulina. E depois de perder por 2 a 0 para o Corinthians em jogo válido pelo Paulistão, a paciência parece ter chegado ao fim.
Para o são-paulino Caio, da ‘Resenha Tricolor’, do portal ‘ge’, o que se viu neste domingo foi “um dos piores primeiros tempos da história de um Morumbi lotado”. As críticas recaem sobre todo o time do São Paulo, mas um jogador em especial tem sido o principal alvo das críticas: o colombiano Orejuela.
“Depois de hoje, duvido que o Orejuela volte a vestir a camisa do São Paulo. A torcida perdeu a paciência e começou a vaiá-lo em campo. [Após a derrota para o Corinthians] Não está nada perdido e nem está tudo resolvido. A única coisa que está claro que não serve mesmo é o Orejuela jogando no Morumbi. Porque o Morumbi é pressão para o adversário, mas é pressão pra muito jogador que atua aqui dentro também”, disse o influenciador são-paulino.
O colombiano foi substituído no intervalo pelo técnico Rogério Ceni, mas com Rafinha e Igor Vinícius contundidos, não há outras opções para a lateral-direita, por isso o técnico Rogério Ceni pediu “força mental” a seu jogador após o clássico.
Orejuela ganha apoio de Rogério Ceni, técnico do São Paulo
Em entrevista coletiva após a derrota são-paulina no Morumbi, o técnico Rogério Ceni explicou que tirou Orejuela justamente para preservá-lo, mas disse que vai colocar o colombiano em campo nos próximos jogos.
“Isso é uma coisa que a gente não controla. A substituição veio um pouco pelo lado psicológico, por ele ter sido vaiado ali no final do primeiro tempo. O Caio é um improviso na lateral direita, não tenho como negar, mas infelizmente temos todos os laterais-direitos machucados”, disse o treinador.
“Ele vai ter que ser forte e jogar outras partidas. Não temos outros laterais. Eu entendo que o torcedor às vezes decide vaiar, é sempre mais difícil para o jogador jogar assim. Mas vai da parte psicológica, mental dele. Jogamos jogos seguidos, agora descansamos uma semana, nenhum lateral volta, então ele vai ter sequência, vai jogar mais”, comentou o treinador, que destacou que o grupo precisa “ajudar” o lateral nas próximas partidas.
“Ele precisa ter força mental e a gente precisa ajudar ele a completar os jogos, dar assistência para que ele produza algo para inverter esse sentimento do torcedor, essas vaias”, finalizou Ceni.