Nem tudo foi motivo de festa na partida entre Iraque e Omã, no Estádio Internacional de Basra, válida pela final da Copa do Golfo, na última quinta-feira (19). Um tumulto próximo ao local da partida deixou “dezenas” de feridos e uma pessoa morta, segundo informações da Agência Reuters.
Tudo começou ainda na madrugada. Com expectativa de grande público, várias pessoas que não possuíam ingresso tinham esperança de poder assistir a decisão e se juntaram na entrada do estádio. Segundo registros nas redes sociais, o Basra Stadium já estava com sua capacidade máxima (65 mil pessoas) cinco horas antes da partida.
De acordo com o perfil “Soccer Iraq”, no Twitter, muitos torcedores que não conseguiram entrar foram para o Al-Minaa Stadium, também situado na província de Barsa, para assistir à partida entre Iraque e Omã em um telão.
À medida que o horário do jogo foi se aproximando, as autoridades iraquianas conseguiram dispersas os torcedores e acabar com o tumulto. Mohamed Chia al-Soudani, primeiro-ministro do país, esteve reunido com o governador de Barsa para tratar de medidas afim de evitar novos confrontos.
Conhecido no mundo por ser um país de guerras, o Iraque apostou na Copa do Golfo para apagar essa imagem ruim das últimas décadas. Por medidas de segurança, o país ficou sem poder organizar torneios internacionais e pouco atuava em casa pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Recebendo a competição novamente desde 1979 e embalado por sua torcida, a Seleção Iraquiana bateu o Omã por 3 a 2 com um gol de Manaf Younis nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação e conquistou a Copa do Golfo pela quarta vez em sua história.