Dizem que a maior saudade dos ex-atletas é a adrenalina causada por grandes desafios. Não por acaso, diversos esportistas se aventuram em outras modalidades logo depois de anunciarem a aposentadoria do seu esporte, digamos, de origem. Exemplos não faltam, como o do piloto Michael Schumacher. Acostumado com as altas velocidades da Fórmula 1, se acidentou seriamente enquanto praticava esqui. No mundo das lutas, praticantes de MMA estão migrando para o boxe, e vice-versa. No caso mais recente um jogador de Copa do Mundo se aventurou em uma competição para ver quem suporta temperaturas congelantes.
O alemão André Schurrle, campeão da Copa do Mundo Brasil 2014 com a Alemanha, está enfrentando um desafio, digamos, congelante. O ex-atacante, atualmente com 32 anos, está participando da ‘Win Hof Experience’, criada por Wim Hof – também conhecido como ‘The Iceman’, conhecido pela capacidade de suportar temperaturas congelantes.
André Schurrle compartilhou várias fotos nas redes sociais escalando uma montanha congelada apenas de touca, bermuda e tênis. Dá pra acreditar?
“Uma experiência que nunca vou esquecer. -19 graus, 100 km/h de vento na cara, muita neve e chuva”, escreveu o alemão em um post no seu perfil oficial no Instagram, e completou:
“A coisa mental e física mais difícil que já fiz. Nos últimos minutos, não consegui sentir nada e tive que encontrar algo dentro de mim para continuar”, admitiu o ex-jogador André Schurrle.
O marfinense Didier Drogba, ex-atacante, ídolo no Chelsea, comentou uma das publicações sobre o experimento: “Orgulhoso de você. Meu corpo teria parado de funcionar imediatamente”.
Quem é André Schurrle, que foi campeão da Copa do Mundo 2014 pela Alemanha
André Schurrle se aposentou em 2020, quatro meses antes de completar 30 anos, idade considerada ainda precoce para a aposentadoria do futebol, visto que, hoje em dia, os atletas estão conseguindo atuar em alto nível até próximo dos 40 anos.
Pra quem não se lembra, André Schurrle marcou dois gols na histórica e fatídica goleada da Alemanha por 7 a 1 sobre o Brasil nas semifinais daquela Copa do Mundo.