Uma cena lamentável e, infelizmente, corriqueira, chocou quem se despedia de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, falecido no último dia 29 de dezembro. Durante a última homenagem ao Rei do Futebol, em cortejo pela cidade de Santos após o velório na Vila Belmiro, um palmeirense que vestia uma camisa da Mancha Alviverde foi agredido e roubado por torcedores santistas.
Segundo relatos, torcedores das organizadas santistas não gostaram de ver a camisa rival e deitaram o torcedor na rua e o agrediram, enquanto tiravam a camisa dele. A agressão só parou quando um policial militar chegou. Assim, quem estava ali começou a dispersar para não apanhar do PM.
As agressões foram registradas em diversos vídeos que foram postados nas redes sociais. Em outro vídeo, o torcedor palmeirense aparece escoltado pela Polícia Militar até uma avenida com menos torcedores do Santos. Não se sabe a gravidade da lesão sofrida pelo palmeirense. Apesar da presença da polícia, ninguém foi detido pelas agressões.
O Santos Futebol Clube não se pronunciou a respeito da confusão e focou exclusivamente no velório de Pelé, que teria que ser respeitado devido toda a sua grandeza.
Velório e cortejo do Rei Pelé emocionaram e comoveram a cidade de Santos
O caixão com o Rei do Futebol seguiu por cortejo em Santos por mais de três horas e chegou pouco depois das 14h de terça-feira, 3 de janeiro, no Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos, onde foi enterrado em cerimônia para amigos e familiares.
O velório foi aberto ao público às 10h de segunda-feira, 2 de janeiro, e durou pouco menos de 24 horas. Torcedores enfrentaram até três horas de fila para se despedir do Rei do Futebol, eterno camisa 10 do futebol mundial. O último da fila entrou na Vila Belmiro às 9h48. Ao todo, cerca de 230 mil pessoas passaram pelo velório. O caixão foi fechado sob aplausos e com muita emoção da viúva de Pelé, Márcia Aoki, e outros familiares.