Com o elenco em formação para a próxima temporada, o Galo adotou alguns critérios para contratações. Dentre eles, está jogadores que não custariam nenhum valor aos cofres do clube, como foi o caso de Paulinho, último reforço anunciado.
O atacante estava em final de contrato com o Bayer Leverkusen, da Alemanha, e já tinha anunciado que não renovaria. Desta forma, o Atlético foi atrás e conseguiu um acerto sem ter que desembolsar nenhuma quantia.
É importante lembrar que o time mineiro não vive uma situação financeira boa e nos últimos anos, os reforços foram viabilizados graças aos 4R’s (Ricardo Guimarães, Rubens Menin, Rafael Menin e Renato Salvador).
Desde a sua chegada ao clube, o diretor de futebol Rodrigo Caetano só investiu em dois atletas: Nacho Fernández e Fábio Gomes. O argentino custou cerca de US$ 6 milhões e o atacante saiu por cerca de US$ 750 mil.
Ao total, das suas 15 contratações, 13 foram sem custos ou foram pagas pelos mecenas do Galo e a tendência é que as próximas sejam nestes mesmos moldes. Jogadores como Dodô, Jemerson e Pavón são alguns exemplos dessa filosofia.
Dessa forma, a tendência é que o Atlético não faça esforços para manter o zagueiro Junior Alonso, que tem seu empréstimo se encerrando e deve retornar ao Krasnodar, da Rússia, clube onde sequer chegou a atuar por causa da guerra com a Ucrânia.
O grupo de atletas do Atlético-MG se reapresenta no dia 14 de dezembro, onde fará alguns trabalhos até entrar em recesso de Natal e fim de ano, no dia 23. A equipe retorna no dia 2 de janeiro, onde seguirá com a preparação para a próxima temporada.