A Copa do Mundo de 2022 trouxe várias inovações em relação as últimas edições. Além do VAR, que já estava presente em 2018, houve a introdução do impedimento semiautomático e a “bola inteligente”.
Um dos exemplos da eficácia dessa nova tecnologia foi na vitória da seleção brasileira por 1 a 0 sobre a Suíça, pela segunda rodada do grupo G do torneio. Antes do gol de Casemiro, a equipe canarinho abriu o placar através de Vini Júnior, mas o árbitro anulou o lance por impedimento.
A velocidade da checagem e a conclusão e que Richarlison, que participou do lance, estava em posição de irregular, só foi possível graças ao impedimento semiautomático, que conta com mais de 12 câmeras que captam movimentos do jogador.
Essas câmeras se chamam “Hawk-Eye” (olho de falcão em português). Além de acompanhar a bola, elas também pegam 29 pontos dos atletas em campo, com uma taxa de quadros de 50 vezes por segundos.
Dessa forma, é possível calcular de forma rápida e eficaz o momento em que a bola sai do primeiro ponto para o segundo. Com isso, o VAR faz a revisão das imagens e comunica ao juiz de campo.
Quem está no estádio ou assistindo pela TV também podem tirar suas próprias conclusões. Após o lance ser revisado, a FIFA disponibilizada imagens em 3D do momento.
Por fim, a Al Rihla também não fica de fora. A bola da Copa do Mundo possuí chips internos, que precisam ser carregados na tomada para funcionarem. Esses chips ajudam a marcar toques na bola ou quando ela passa a linha do gol.
A grande final da Copa acontece no dia 18 de dezembro, no Estádio de Lusail.