Alvo constante de muita pressão e críticas, seja pelo desempenho dentro de campo, ou, principalmente, pela vida agitada fora dele. Amante das festas, resenhas e inseparável dos chamados “Parças”, Neymar frequentemente é notícias, com a mesma proporção, em sites esportivos e de fofoca.
E nesta Copa do Mundo não tem sido diferente e muita gente até comemorou a lesão do camisa 10, que o tirou das duas rodadas finais da fase de grupos do Mundial. O astro do PSG recebeu apoio público dos companheiros de seleção brasileira e até mesmo do ex-BBB Gil do Vigor, que relembrou o apoio do craque durante um episódio de homofobia sofrido na Ilha do Retiro – após comentários de um conselheiro do Sport.
“Em um momento muito difícil, quando sofri um ataque homofóbico de um conselheiro do Sport, tive o apoio e a ajuda de uma pessoa muito importante. Neymar me apoiou, vestiu essa camisa, fez o ‘Tchaki Tchaki’ e, naquele momento, foi um conforto para mim, me senti honrado por esse apoio. Estou fazendo esse post para ele e torcendo demais pela sua recuperação, para que volte logo a defender a nossa seleção brasileira”
No caso relembrado por Gil do Vigor, Neymar vestiu uma camisa do Paris Saint-Germain com o número 10 pintado nas cores do arco-íris LGBTQIA+ e fez uma postagem nas redes sociais antes do duelo com o Remis, em que dizia “Respeito é bom e todo mundo gosta. #NãoAHomofobia”. Na partida, marcou um gol e comemorou dançando o ‘tchaki tchaki’, dança criada pelo ex-BBB que viralizou e se tornou febre na internet.
Entenda o caso de homofobia em que Neymar se posicionou
O episódio de homofobia contra Gil do Vigor aconteceu em maio de 2010, quando o conselheiro do Sport, Flávio Koury, teve uma série de áudios de conteúdo homofóbico vazados nas redes sociais. Ele fazia críticas à dança que havia sido realizada por Gil, na Ilha do Retiro, no dia em que recebeu uma homenagem do clube pelo qual torce.
Na época, houve um pedido de expulsão de Flávio Koury do Conselho do Sport. Após relatório apresentado sobre o caso, a sugestão de punição ao responsável era: uma advertência verbal.
O julgamento se arrastou por meses sem solução e no final das contas o Conselho votou contra a punição. Koury sequer recebeu a advertência e segue no Conselho do Sport até hoje.