O Brasil vai levar cerca de cinco toneladas só em bagagem para a disputa da Copa do Mundo no Qatar. Desta quantia, 30kg serão apenas de farinha de mandioca.
Todos os itens necessários que serão utilizados na competição viagem no sábado (12) para Turim, na Itália, onde os 26 jogadores convocados por Tite vão realizar treinos preparatórios. Na semana seguinte, partem para o Oriente Médio.
Mas porque levar farinha de mandioca para uma Copa do Mundo? A resposta é simples. O hotel onde a seleção brasileira ficará hospedada, em Doha, não dispõe do item, que é considerado importante na alimentação dos atletas. Dessa forma, o item será um dos poucos que vai ser levado diretamente daqui do Brasil, com o restante sendo adquirido por lá.
“Qatar é um país que importa a maioria dos produtos que consome“, disse Hamilton Correia, administrador da seleção, ao “UOL Esporte”.
É importante lembrar que o país tem regras muito rígidas também para alimentos e bebidas, em especial as alcoolicas. Um exemplo é a carne de porco, que está relacionada a religião islâmica, praticada em todo o Qatar.
Dessa forma, os jogadores da seleção devem ter como opções no cardápio frango, peixe e carne de boi.
A bagagem pesada do grupo também conta com equipamentos para treino e fisioterapia. De acordo com o “UOL”, tudo será dividido em 300 volumes, de até 32kg cada, para se enquadrar nas regras internacionais de aviação.
Por fim, a seleção pode voltar para casa com 6kg a mais do que levou para o Qatar, caso conquiste a taça da Copa do Mundo de 2022.