Ídolo do São Paulo se despede do clube antecipadamente
O zagueiro Miranda, de 38 anos, ídolo do São Paulo e da seleção brasileira, anunciou nesta quinta-feira, 10 de novembro, a sua saída do Tricolor Paulista. O comunicado foi feito através das redes sociais e o experiente jogador confirmou que chegou ao fim sua segunda passagem pelo São Paulo, na qual conquistou o título do Campeonato Paulista 2021.
“Chegou ao fim o meu último capítulo como jogador do São Paulo. Voltei ao clube que amo para tentar viver um pouco daquelas emoções que vivi entre 2006 e 2011. Posso dizer que consegui. Sentir o Morumbi lotado e conquistar mais um troféu são emoções que vou levar para sempre. Com vocês, realizei meus sonhos”
Atualmente se recuperando de uma lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo, Miranda lamentou apenas o fato de não conseguir se despedir do torcedor são-paulino no Morumbi:
“Gostaria muito de ter tido uma última oportunidade, no Morumbi, para me despedir de todos os são-paulinos que representam os 20 milhões que carregam essa instituição tão grande. Infelizmente não foi possível”
De certa forma, a saída de Miranda do São Paulo já era esperada, considerando a falta de confiança do próprio defensor de ter um papel relevante no projeto do clube para 2023. Miranda atuou em 36 jogos dos 76 do time são-paulino na temporada e foi reserva nas duas finais que a equipe disputou (e perdeu): Paulistão e Copa Sul-Americana.
A vitoriosa carreira de Miranda, agora ex-zagueiro do São Paulo
Miranda deixa o São Paulo com quatro títulos conquistados ao todo. Além do Paulistão do ano passado, meses depois do início da segunda passagem, o defensor levantou os troféus do Brasileirão em 2006, 2007 e 2008.
Com a camisa do Tricolor Paulista, atuou em 342 partidas, com 184 vitórias e 87 empates. Foram 12 gols anotados pelo clube, o último contra o Ayacucho, do Peru, pela Sul-Americana desta temporada.
Individualmente, Miranda também se destacou com quatro premiações de seleção do Brasileirão (2007 a 2010) e do Paulistão (2008, 2010 e 2021). A primeira passagem levou o defensor para o futebol europeu, onde permaneceu por quase uma década.