Na última semana, a Fifa publicou uma carta pedindo para que não haja manifestações políticas por parte das seleções durante a Copa do Mundo, no Qatar.
Através do presidente Gianni Infantino, a entidade pediu para que as equipes foquem em jogar futebol e que não misturem o esporte com política. O país tem sido alvo de duras críticas devido as suas leis quanto a homossexualidade e opressão as mulheres.
“Por favor, agora vamos focar em futebol. Sabemos que o futebol não vive em um vácuo e estamos igualmente cientes que há muitos desafios e dificuldades de natureza política ao redor do mundo. Mas por favor, não permitam que o futebol seja arrastado para cada batalha ideológica ou política que existe“, começa o texto da Fifa divulgado pela “Sky Sports”.
“Uma das grandes forças do mundo é justamente sua própria diversidade, e, se inclusão significa alguma coisa, significa ter respeito por essa diversidade. Nenhuma pessoa ou cultura ou nação é melhor que a outra. Este princípio é a própria pedra fundamental de respeito mútuo e não-discriminação. E também é um dos valores centrais do futebol. Então, por favor, vamos todos nos lembrar disso e deixar que o futebol assuma o palco central“, continuou.
“Agora, na Copa do Mundo, temos uma ocasião e uma oportunidade únicas para receber e abraçar todos, independente de origem, passado, religião, gênero, orientação sexual ou nacionalidade. Vamos aproveitar essa oportunidade e unir o mundo pela linguagem universal do futebol“, finalizou a entidade.
Vale lembrar que diversas seleções ameaçaram boicotar o torneio. Algumas, inclusive, devem levar braçadeiras de capitão com as cores do arco-íris e com a frase “Um amor”.
A Copa do Mundo começa no dia 20 de novembro, às 13h, com o duelo entre Qatar e Equador, válido pelo grupo A da competição.