Rodrigo Caetano e Victor Bagy, dois dirigentes do Atlético-MG, vão passar por julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na quinta-feira (20) por terem proferido ofensivas contra arbitragem no empate por 2 a 2 contra o Goiás, no primeiro turno do Brasileirão. A informação é do “ge”.
Na ocasião, o órgão suspendeu o diretor por 60 dias e o gerente em 20 dias em um primeiro julgamento. O departamento do Galo recorreu da decisão e conseguiu um efeito suspensivo. Ambos foram enquadrados no artigo 258, §2º, II do CBJD.
“Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código: desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões“
Se a primeira punição for mantida, Caetano deve ficar de fora dos jogos restantes do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, não poderá viajar com a delegação nos ônibus e conceder entrevistas em zona mista, por exemplo. Victor também corre o mesmo risco, pois a última partida do Atlético será no dia 13 de novembro, contra o Corinthians.
Ambos foram pra cima do árbitro Bruno Arleu, que não expulsou Danilo Barcelos, do Esmeraldino, por uma entrada forte no lateral Guga, do Galo. O juiz anotou as ofensas em súmula.
“O sr. Rodrigo Caetano, muito exaltado e desrespeitoso, proferia as seguintes palavras: ‘Vocês foram uma vergonha hoje! Isso foi mandado? O Galo não pode vencer mais? Foi o Seneme (chefe de comissão de arbitragem)? Foi a CBF? Parabéns CBF!’ O sr. Victor Bagy proferia as seguintes palavras: ‘Vocês foram omissos!’. Ambos foram contidos e retirados pelo policiamento do local“, escreveu o Bruno Arleu.